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Ansiedade x Replanejamento em tempos de isolamento social

Conteúdo ACSO

Reorganizar os planos e as estratégias de vida é fundamental para esse momento.

De acordo com o dicionário, a ansiedade remete ao desconforto físico e psíquico, agonia e angústia. Junto com ela, vem à questão do replanejamento, que nada mais é do que o ato de planejar novamente. Essas duas palavras traduzem o sentimento de muitas pessoas neste período de isolamento social, em combate a Covid-19.

Segundo a Sociedade Brasileira de Psicologia, a pandemia do Coronavírus acarretou inúmeras perdas no mundo todo, não só em termos de saúde, mas também em relação à estabilidade econômica.

Para a psicóloga Aline Cordeiro, associada da Associação Comercial de Sorocaba, com a repentina mudança que estamos vivendo e a incerteza sobre o futuro, é natural que aumente a insegurança, a ansiedade e, consequentemente surja a necessidade do replanejamento.

“A ansiedade pode prejudicar a nossa vida afetiva e social. Desta forma, devemos perceber se estamos reagindo de maneira exagerada frente à pandemia ou antecipando o futuro, agindo de forma pessimista, fatalista ou com desesperança. Além disso, é importante viver no momento presente, pensar o que podemos fazer para melhorar a situação atual e traçar novos planos para diversas questões do cotidiano”, comenta a psicóloga.

O que fazer?

Segundo pesquisadores da Atenção Psicossocial e Saúde Mental do Centro de Estudos e Pesquisas em Emergências e Desastres em Saúde (CEPEDES) da Fiocruz, precisamos:

– Investir em exercícios e ações que auxiliem na redução do nível de estresse agudo (meditação, atividades físicas, leitura, exercícios de respiração, entre outros mecanismos);

– Para quem está em home office, deve-se ficar atento as necessidades básicas, garantindo pausas durante o trabalho (se possível em um local calmo e relaxante);

– Reorganizar os planos e estratégias de vida;

– Manter ativa a rede socioafetiva, estabelecendo contato, mesmo que virtual, com familiares, amigos e colegas;

– Manter-se longe do excesso de notícias, se perceber que isto o deixa mais ansioso;

– Organizar uma rotina, estabelecendo poucas metas;

– Tomar cuidado com pensamentos negativos e, quando identifica-los, focar em pensamentos e memórias positivas;

– Entender as necessidades do outro, oferecendo ajuda se for possível;

– Ter flexibilidade para novas possibilidades e ser criativo para recriar práticas do cotidiano;

– Ser persistente para solucionar problemas em situações adversas, continuar apesar dos erros e dificuldades;

– Ser capaz de enxergar as coisas positivas que estão acontecendo e que irão acontecer após a pandemia.

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Expediente

Jornalista responsável:
Elis Marina de Amaral Gurgel Nunes (MTB 0094600/SP)

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