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Você gostaria de ficar doente bebendo água?

Alunos Facens se unem para melhorar a qualidade de vida de comunidades ribeirinhas da Amazônia que não possuem acesso facilitado a água potável através do projeto Florestas Inteligentes.

Unidas em um só proposito, o Centro Universitário Facens, Newton Paiva e Cesupa estão juntos em um projeto multidisciplinar e interinstitucional, tornando florestas cada vez mais inteligentes.

Desenvolvendo soluções de alto impacto sustentável, neste projeto, os alunos visam melhorar a qualidade de vida de cada uma das pessoas que residem em comunidades ribeirinhas do Pará.

Segundo o Ministério das Cidades, cerca de 55,37% dos cidadãos paraenses não tem acesso a água potável, onde hoje em dia, os moradores precisam comprar garrafões de água mineral ou pegar a água dos rios da região, ferver e coar ou até mesmo utilizar produtos químicos para deixar a água um pouco mais apropriada. Infelizmente, em alguns casos, o consumo de água imprópria é comum nesta região, gerando doenças, gastos com remédios, emergências médicas e menor qualidade de vida.

Após muito estudo dos alunos, três equipes foram selecionadas para ir até às comunidades ribeirinhas e entender de perto a realidade das pessoas, aprendendo também sobre sustentabilidade, desenvolvimento ecológico, prototipação, ESG (meio ambiente, pessoas e governança) e impacto positivo com diversos profissionais renomados do Centro Universitário Facens e do mercado em geral.

O projeto “Florestas Inteligentes” teve início no dia 31 de março, sendo finalizado no dia 27 de outubro deste ano.

Cada momento de estudo foi essencial para alcançar o sucesso. “Durante o processo de desenvolvimento do florestas entramos em contato com os moradores da região para entender as necessidades, benefícios e malefícios que poderíamos aplicar durante a execução do projeto. Graças a esse contato, quando chegamos na Amazônia, já entendíamos os medos e anseios da comunidade. Aplicando a estratégia correta desde o primeiro momento”, menciona Bianca Martins, aluna do Centro Universitário Facens.

Dentre os grupos finalistas (Ayry, Ipuã e Purificar), a equipe vencedora foi a Purificar. Melhorando a qualidade da água através da luz.

O projeto vencedor, da equipe PuriFICAR, traz como solução um sistema modular capaz de se adequar as necessidades de cada residência e família a ser assistida. Primeiramente a água é coletada do rio e direcionada para uma caixa d’água, então, a água irá seguir um fluxo através da gravidade, passando pelo Filtro Mecânico responsável por reter as partículas maiores de sujeira, depois segue para o Filtro de Luz UVC, que tem ação germicida. Neste ponto a água já sai diretamente na torneira pronta para o consumo geral e se os moradores preferirem, podem depositar a água no Filtro Fino feito com as velas filtrantes por gravidade, tendo no final do processo uma água incolor, inodora e insípida, perfeita para ser bebida.

A lâmpada UVC estará ligada em um sistema de geração de energia elétrica através do sol, que é capaz de fornecer energia extra para os moradores poderem ligar modem de internet, televisão, carregar celular e notebook, lanternas e lâmpadas residenciais. O circuito de filtragens PuriFICAR não utiliza produtos químicos.

A equipe focou em gerar economia para a população ribeirinha, além da facilidade de construção e manutenção dos itens necessários para ter uma água limpa e potável. A expectativa é que os custos com médicos, medicamentos, compra de água, galões e custos de energia sejam reduzidos.

Parabéns aos vencedores e participantes.

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Expediente

Jornalista responsável:
Elis Marina de Amaral Gurgel Nunes (MTB 0094600/SP)

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