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7 obras nacionais que deveriam ser consideradas clássicos

Você já leu algum livro e pensou “como ninguém está falando dele?” Aquela obra que te conquista, do inicio ao fim, com ótimas reflexões e personagens que nos conquistam.

Aquele livro especial veio a mente agora, não foi? Nós também conhecemos várias obras assim e que, infelizmente, foram esquecidas no churrasco.

Mas, não aqui! Mais uma vez, em parceria com a Biblioteca Facens, separamos 7 obras nacionais que deveriam estar na lista dos maiores clássicos da literatura brasileira.

Vem com a gente conferir quais são esses clássicos:

Acidentes em Antares, de Érico Veríssimo

Imagine a seguinte situação: uma cidade com os coveiros em greve e que não se enterra mais os mortos.

É com essa trama surreal que embarcamos nessa história. Os mortos se vingam dos vivos e começam a contar as maiores fofocas sobre os cidadãos da cidade. Está instalada a grande confusão!

Ciranda de pedras, de Lygia Fagundes Teles

Obra produzida por uma escritora modernista que já foi indicada ao Prêmio Nobel de Literatura! Essa é Ciranda de pedras, de Lygia Fagundes Teles.

Obra que virou até novela na TV! Um livro de escrita sofisticada, com temas bastante delicados, mas que são tratados aos poucos, conforme a trama vai se desenvolvendo.

Relacionamentos, comportamento humano, conflitos. Quanto a gente consegue compreender os acontecimentos na vida?  

Dois irmãos, de Milton Hatoum

História de 2 irmãos gêmeos cuja família é de origem libanesa. O mais novo nasceu com alguns problemas de saúde e, por isso, a mãe o mima muito. 

Após uma briga intensa na adolescência, a mãe manda o filho mais velho para o Líbano. O caçula acaba recebendo todas as atenções, carinhos e se aproveita dessa situação.

Diferenças, indiferenças, inimizades percorrem toda a narrativa. Além da história em si, nesse livro, aproveitamos para conhecer um pouco de Manaus.

Os Bruzundangas, de Lima Barreto 

Um país fictício. O narrador-viajante vai nos apresentar como esse país funciona. Os interesses escusos, o egoísmo das pessoas, a falta de vontade de se ter bem estar para toda a sociedade.

As aparências, as festas camuflam ou escancaram o jeito das pessoas viverem? Algumas expressões são de difícil compreensão necessitando de uma versão com notas explicativas. 

Quarto de despejo, de Maria Carolina de Jesus

Diário da autora/narradora, que descreve um retrato do Brasil da década de 50/60, dos seus vizinhos da favela. 

Apesar da situação de sobrevivência, tristeza, das brigas, da fome, a autora nos dá alguns momentos de graça.

Uma escrita cheia de metáforas. Uma autora muito leitora, politizada e muito consciente da sua vida e de seu entorno. 

Quarto de despejo foi traduzido em mais de 13 idiomas e sucesso de público e venda! Porém, a autora não foi remunerada como deveria.

Vidas Secas, de Graciliano Ramos

Presença constante nos maiores vestibulares do país, Vidas Secas conta a história de uma família de retirantes que tentam fugir da seca no sertão nordestino.

Uma família com pai, mãe,  filhos e uma cadela. Apesar de ser um tema bem regional, os sentimentos são universais.

Um livro que te deixa incomodado com as situações de conformismo e ignorância que se apresentam. 

Vintém de cobre, de Cora Coralina

Um livro de memórias doces, de luta, de alegrias, poemas de uma escritora que começou a publicar aos 76 anos.

Em Vintém de cobre, Cora Coralina se comunica com todos os brasileiros, mesmo com uma obra tão regionalista. 

Escolhendo por qual das obras acima vou começar…

Esta escritora que vos fala já leu algumas das obras acima! E gostaria de deixar aqui uma dica: leiam Vidas secas! Tenho certeza que vocês também vão se apaixonar pela Baleia! <3 (sem spoilers!)

Mas, e vocês: já tinham ouvido falar em alguma dessas obras? Ficaram curiosos para ler alguma delas? Contem nos comentários e compartilhem as dicas com os amigos! 😉

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Expediente

Jornalista responsável:
Elis Marina de Amaral Gurgel Nunes (MTB 0094600/SP)

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