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Você conhece o conceito de Life Long Learning?

Alumni Facens

Tudo aquilo que seus olhos alcançam hoje, desde a interpretação da natureza até os artefatos da tecnologia, há uma ou várias trajetórias longas de conhecimentos envolvidos.

Da descoberta e manipulação do fogo há mais de 7 mil anos a.c, até enviar o primeiro ser humano ao encontro do solo lunar em 1969. Há, pelo menos, uma condição em comum entre esses feitos: o acúmulo de conhecimentos.

E aqui já fica uma reflexão: toda e qualquer interpretação ou transformação depende da quantidade de conhecimentos e de aprendizado que nós conseguimos absorver, acumular, reproduzir e transformar.

E se hoje nós avançamos na história da ciência é porque aprendemos a aprender continuamente.

Relatório Delors

O ‘lifelong learning’ ou a ‘aprendizagem contínua’, foi definido no relatório da UNESCO e elaborado por Jacques Delors representam as “chaves de acesso ao século XXI e que ultrapassa a distinção tradicional entre educação inicial e educação permanente”.

O relatório ainda destaca que a natureza do trabalho mudou muito ao longo do século XX e, outros trabalhos similares apontam o adensamento dessas mudanças no século XXI.

O desenvolvimento de “sociedades da informação”, assim como a busca do progresso tecnológico que constitui uma tendência forte dos finais do século XX e ao longo do XXI, sublinham a dimensão cada vez mais imaterial do trabalho e acentuam o papel desempenhado pelas aptidões intelectuais e cognitivas.

Já não é possível pedir aos sistemas educativos que formem mão de obra para empregos industriais estáveis.

Trata-se, antes, de formar para a inovação pessoas capazes de evoluir, de se adaptar a um mundo em rápida mudança e capazes de dominar essas transformações.

O lifelong learning vai, portanto, além do aprendizado de uma profissão. Exige que o profissional, ou o ser humano em si, evolua junto com as ideologias e tecnologias que contextualizam o próprio trabalho e que, principalmente, saibam lidar com as rupturas cotidianas.

Os 4 pilares do Life Long Learning

O relatório ainda defini quatro pilares considerados a base para a educação continuada, sendo eles:

1- Aprender a conhecer: “Adquirir os instrumentos da compreensão

Visa não tanto a aquisição de um repertório de saberes codificados, mas antes o domínio dos próprios instrumentos do conhecimento pode ser considerado, simultaneamente, como um meio e como uma finalidade da vida humana

2- Aprender a fazer: “Poder agir sobre o meio envolvente”

Está mais estreitamente ligada à questão da formação profissional: como ensinar o aluno a pôr em prática os seus conhecimentos e, também, como adaptar a educação ao trabalho futuro quando não se pode prever qual será a sua evolução?

3- Aprender a viver juntos: “Participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas”

A educação deve utilizar duas vias complementares. Num primeiro nível, a descoberta progressiva do outro. Num segundo nível, e ao longo de toda a vida, a participação em projetos comuns, que parece ser um método eficaz para evitar ou resolver conflitos latentes.

4- Aprender a ser: “Aquilo que amarra todas os pilares do conhecimento”

O desenvolvimento tem por objeto a realização completa do humano, em toda a sua riqueza e na complexidade das suas expressões e dos seus compromissos: indivíduo, membro de uma família e de uma coletividade, cidadão e produtor, inventor de técnicas e criador de sonhos.

Modelo Educacional Facens

A Facens se baseia na filosofia do Life Long Learning para aplicar o seu modelo educacional, que incentiva os alunos a conhecer, fazer, conviver e ser!

Aqui, podemos apresentar como alguns dos projetos do Centro Universitário se encaixam com a filosofia e como contribuem para uma formação completa do cidadão.

Aprender a conhecer: o Laboratório de Inovação Social (LIS) é um exemplo de desenvolvimento humano que vai além do ensino de uma profissão.

Regido pela filosofia UBUNTU – “eu sou porque nós somos” – o Laboratório insere no cotidiano do aluno missões para despertar o potencial humano e de cidadania desenvolvendo ações sociais e comunitárias.

Aprender a fazer: os núcleos de competição do Laboratório de Inovação em Competições Estudantis (LINCE) são excelentes exemplos de como a Facens induz seus alunos a aplicarem o conhecimento obtido ali mesmo, na sala de aula ao lado.

Ou ainda os projetos desenvolvidos no Fab Lab, que não apenas treinam as pessoas no manejo dos equipamentos, mas reproduzem características do mercado de trabalho, capacitando ainda mais os alunos.

Aprender a viver juntos: iniciativas como as do “Campus Sustentável” e Smart Campus que instruem e educam pela boa convivência entre as pessoas, instituições e natureza.

Ou ainda as iniciativas do Projeto Alumni, Associação Alumni Facens, que agrupa e estimula ex-alunos de diferentes décadas a conversarem entre si compartilhando experiências, histórias, risadas e ideias.

A Bateruja e Atlética que incentivam o trabalho em equipe e induzem noções de responsabilidades compartilhadas entre seus membros, além de criar laços de amizades que podem perdurar a vida toda.

Aprender a ser: a Facens contribui à construção do indivíduo enquanto profissional cidadão e da sociedade como um todo.

Cidadãos que inspiram inovação

Não há uma única iniciativa ou evidência que possa servir de exemplo, já que toda a Facens colabora nesse empreendimento, cada Centro com seu papel.

É o conjunto de atividades e ações que induz o aluno a montar seu próprio quebra-cabeça.

Os bons exemplos da Facens, junto a excelência educacional e estrutural dão base de sustentação à construção do caráter e identidade dos membros dessa comunidade: alunos, ex-alunos, docentes e funcionários.

Fonte utilizada para o texto: DELORS, Jacques et al. Educação um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. UNESCO, 1998

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Expediente

Jornalista responsável:
Elis Marina de Amaral Gurgel Nunes (MTB 0094600/SP)

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