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Startup aposta em “Star Wars” para promover programa de integração entre os estagiários

A startup de tecnologia para serviços financeiros Dock foi buscar inspiração em outro planeta para criar seu programa para estagiários em tempos de isolamento social.

Baseado na saga “Star Wars”, a iniciativa foi desenvolvida depois que os gestores perceberam que muitos funcionários sentiam falta do contato direto com os colegas de equipe.

“Antes da pandemia, trabalhávamos em um local sem divisões de sala, onde todos transitavam nesses espaços abertos, permitindo uma conexão maior com os diversos setores”, diz a head de people da Dock, Camila Shimada. Foi dessa necessidade que as reuniões temáticas, batizadas de Grogu Sessions, surgiram há quatro meses.

O nome é inspirado no Baby Yoda, da franquia “Star Wars” e da série “The Mandalorian”. A escolha foi feita para que os estagiários se inspirem na jornada do personagem que está em treinamento e evolui gradativamente até se tornar mestre. 

Para Camila, a tecnologia e o mundo geek andam lado a lado. Usar referências relacionadas aos interesses da maioria foi uma maneira que os diretores encontraram para se reconectarem com o grupo.

“Boa parte das pessoas da Dock gostam desse universo. Quando customizamos nosso escritório, o design que escolhemos também estava relacionado à trilogia. Nossa avaliação de performance, por exemplo, chama-se Skywalker, nome do protagonista da obra.”

Grogu Sessions: dinâmica e resultados

Os bate-papos são promovidos mensalmente entre lideranças e estagiários da startup. “Quando desenhamos a ideia, o foco era promover algo onde todos pudessem compartilhar sentimentos e se comunicar de uma forma mais transparente.”

Depois que os convidados contam suas histórias, os participantes podem fazer perguntas ligadas tanto às trajetórias pessoais quanto profissionais.

A executiva explica que, mesmo sendo por chamadas de vídeo, esses encontros resultaram em feedbacks positivos. Depois, o material fica disponível para outros funcionários.

“Em uma ocasião, o nosso CEO, Fred Amaral, falou sobre os desafios que enfrentou até chegar ao cargo e muitos dos participantes se surpreenderam. Entender que todos passam por dificuldades na carreira é a maior lição. Nosso próximo passo é abrir o debate para a empresa no geral.”

Camila afirma que, ao compartilhar as vivências, é possível despertar sentimentos de identificação e pertencimento entre todos os participantes.

Anywhere Office

Assim como diversas empresas, a Dock deixou o escritório em março de 2020 e se adaptou ao home office.

No final do ano, realizou um mapeamento para entender as expectativas e posicionamentos do grupo diante uma possível retomada presencial.

Cerca de 95% dos funcionários não queriam voltar e 34% haviam se mudado naqueles meses.

“Observamos que os resultados seriam negativos se seguíssemos voltar ao modelo anterior. Em novembro, fizemos uma reunião para expor nosso plano de continuar com o trabalho remoto e adotar o anywhere office, explica.

Foi estruturado, então, um modelo que permitisse que os projetos fossem entregues de qualquer lugar.

“É uma novidade, ainda mais no mercado nacional. A interação social é algo imprescindível para os brasileiros. Precisamos do abraço, do contato visual e sentimos muita falta disso.”

Apesar do cenário atual, a empresa entende que os modelos que existiam antes do isolamento social não devem ser mais um norte.

Neste momento, para eles, oferecer essa possibilidade permite mais autonomia, satisfação e organização de cada integrante, refletindo diretamente nas entregas e bem-estar da equipe.

Por: Forbes

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Expediente

Jornalista responsável:
Elis Marina de Amaral Gurgel Nunes (MTB 0094600/SP)

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