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Oito mitos sobre a vacinação que você precisa saber

Antes mesmo do mundo vivenciar uma das maiores pandemias da história da humanidade, as vacinas já exerciam papel fundamental na sociedade e sua importância sempre foi cientificamente inquestionável.

Segundo o dicionário online Michaellis, a definição de vacina é: suspensão de microrganismos patogênicos mortos ou atenuados que, introduzida no organismo, determina a formação de anticorpos capazes de torná-lo imune contra o vírus utilizado.

Em outras palavras, a vacina é a melhor maneira de proteger a população de uma variedade de doenças graves e de suas complicações, que podem até levar à morte.

Com o objetivo de conscientizar toda a sociedade sobre a importância das vacinas na prevenção doenças, o dia 9 de junho é celebrado, mundialmente, o Dia Internacional da Imunização.

A Pfizer, uma das maiores empresas do setor farmacêutico do mundo, publicou 8 mitos sobre as vacinas e nós trouxemos aqui para você. Olha só:

Vacinas podem causar doenças e não são seguras 

Mito. As vacinas, assim como todo medicamento, passam por três fases de testes criteriosos antes de serem liberadas pelos órgãos regulatórios de saúde para a população.

Nesses testes, além da eficácia da imunização, também são avaliados possíveis efeitos colaterais e a segurança. Algumas pessoas podem ter reações como febre baixa e dor no local da aplicação, mas os benefícios da imunização são muito maiores que os riscos dessas reações temporárias.

Doenças que não são graves, como catapora e gripe, não precisam de vacina  

Mito. Todas as doenças inclusas no calendário de vacinas podem causar complicações graves, principalmente a populações vulneráveis – grávidas, crianças pequenas, idosos, pessoas com doenças crônicas ou imunocomprometidas.

A gripe, por exemplo, mata de 300 mil a 500 mil pessoas por ano em todo o mundo. Já a catapora pode causar complicações graves, como encefalite (inflamação no cérebro), pneumonia e infecções na pele e ouvido.

A vacinação da maioria da população contra doenças consideradas “não tão graves” também ajuda a não sobrecarregar o sistema de saúde com internações que poderiam ser evitadas, e previne a transmissão das doenças para as populações vulneráveis. 

Não é preciso tomar vacina para doenças erradicadas 

Mito. Mesmo que uma doença já esteja erradicada em um país, o vírus continua circulando em outras partes do mundo e pode voltar a se espalhar.

O sarampo é um exemplo, pois foi considerado eliminado do Brasil pela OMS em 2016, mas voltou a apresentar casos em 2018, devido à baixa adesão à vacinação. 

Tomar mais de uma vacina ao mesmo tempo sobrecarrega o sistema imunológico da criança 

Mito. Não há evidências científicas que confirmem essa afirmação. Crianças são expostas a novas substâncias todos os dias – ao brincar e levar a mão à boca, por exemplo – o que desencadeia várias respostas imunológicas. 

Já tomar várias vacinas em um único dia tem a vantagem de diminuir o número de idas ao posto de saúde ou hospital, evitando a exposição a outras doenças.

Algumas vacinas combinadas economizam o número de injeções aplicadas, como a tríplice viral, que previne contra o sarampo, a caxumba e a rubéola. 

As vacinas contêm mercúrio, que faz mal para o organismo 

Mito. Algumas vacinas usam o timerosal, um composto orgânico que contém mercúrio, como conservante. A substância é recomendada pela OMS e é usada em doses muito baixas, sendo eliminada rapidamente pelo corpo.

Vacinas de RNA mensageiro contra Covid-19 podem alterar o DNA

Mito. As vacinas de RNA mensageiro são sintetizadas em laboratório e feitas com partes da molécula de DNA do agente infeccioso.

Esse RNA contém uma receita para que as células produzam uma proteína específica do vírus. Quando essa proteína entra em contato com o corpo, o sistema imunológico a reconhece como algo estranho e cria imunidade. Nenhuma etapa desse processo é capaz de alterar o código genético. 

É melhor ser imunizado por meio da doença do que por meio de vacinas

Mito. A vacinação é a forma mais segura de uma população evitar a transmissão de doenças e o consequente colapso dos sistemas de saúde.

A imunidade de rebanho natural – quando grande parte de uma população é infectada e se torna imune – é perigosa pelos seguintes motivos:

  • Há doenças de alta mortalidade, como a Covid-19, que causariam um número alarmante de mortes antes que a população atingisse a imunidade;
  • Nem sempre a imunidade é duradoura.

Gestantes e pessoas imunossuprimidas não podem tomar vacinas

Mito. Apenas vacinas feitas com o agente infeccioso atenuado, como a da febre amarela e a do sarampo, podem ser contraindicadas para gestantes e pessoas com a imunidade prejudicada (portadores de HIV, pacientes oncológicos, transplantados, entre outros).

Já as vacinas com o agente infeccioso inativado, como a da gripe, pneumonia e tétano, podem ser aplicadas nesses grupos. É importante sempre consultar o médico para saber o que é indicado para cada caso.  

Vacina SIM!

O consórcio de veículos de imprensa lançou a campanha Vacina sim, que tem o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da vacina contra a Covid-19.

O consórcio de veículos de imprensa é formado por profissionais de G1, TV Globo, GloboNews, O GLOBO, Extra, O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo e UOL.

Verifique o calendário de vacinação da sua cidade e, se você já se encaixar em alguma das faixas, não deixe de se vacinar.

E quem já se vacinou, não deixei de continuar com os cuidados: use máscara, álcool em gel e evite aglomerações.

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Jornalista responsável:
Elis Marina de Amaral Gurgel Nunes (MTB 0094600/SP)

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