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NASA renomeia sede nos EUA em homenagem à engenheira Mary W. Jackson

Uma história inspiradora e que abriu caminho para muitas mulheres. Mary Winston Jackson foi a primeira matemática, engenheira aeroespacial e afro-americana a integrar a equipe da NASA.

A NASA anunciou, no último dia 24, que sua sede nos EUA receberia o nome de Mary Jackson, que trabalhou na construção do túnel de pressão supersônico, que posteriormente serviu para testes de veículos espaciais. O anúncio foi feito por Jim Bridenstine, chefe da instituição.

Mary W. Jackson fazia parte de um grupo de mulheres muito importantes que ajudaram a Nasa a conseguir colocar astronautas americanos no espaço. Mary nunca aceitou o status quo, ela ajudou a quebrar barreiras e abrir oportunidades para afro-americanos e mulheres no campo da engenharia e tecnologia.

disse Bridenstine, em nota

A página oficial da NASA no Twitter (@NASA) publicou a novidade junto com um vídeo que conta a trajetória de Mary, desde seu início na área de pesquisa e computação, até quando fez parte da equipe que construiu o túnel de pressão supersônico.

VIDA E CARREIRA

Jackson nasceu em 1921 e foi criada em Hampton, no estado da Virginia. Após o ensino médio, concluiu a graduação no Instituto Hampton, em 1942, com um diploma duplo em matemática e ciências físicas. Ela trabalhou como professora, guarda-livros e também se dedicou à família

Em 1951 sua vida mudou, quando foi recrutada pelo Comitê Consultivo Nacional de Aeronáutica, que em 1958 foi sucedido pela Nasa. Ela começou na área de pesquisa e computação, mas logo recebeu uma oferta para trabalhar no túnel de pressão supersônico, onde foram conduzidos testes de veículos espaciais.

Percebendo sua genialidade, seu supervisor sugeriu que ela participasse de um programa de treinamento que a permitiria ganhar uma promoção para atuar como engenheira.

Mary liderou programas voltados à promoção de mulheres dentro da agência e também em outros projetos. Em 1985 ela se aposentou e faleceu em 2005, aos 83 anos. Sua história inspirou a produção do livro e filme “Estrelas Além do Tempo“, lançado em 2016.

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Expediente

Jornalista responsável:
Elis Marina de Amaral Gurgel Nunes (MTB 0094600/SP)

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