Por The News
“Epidemia de solidão”. Pensando no crescente problema de isolamento social entre os vovôs, o estado de Nova York distribuirá companheiros robôs para mais de 800 idosos.
Estima-se que 14 milhões de americanos com mais de 65 anos vivem atualmente sozinhos e, segundo pesquisa, a solidão a longo prazo é tão prejudicial à saúde quanto fumar.
O que os robôs fazem? Envolvem os usuários em conversas, ajudando a contatar entes queridos e acompanhando metas de saúde, como exercícios e medicamentos — na prática, são como uma Alexa mais proativa.
O líder do projeto defende que a inovação pode ajudar a enfrentar esse crescente problema de saúde, incentivando a independência e proporcionando companhia aos idosos que vivem sozinhos.
A tecnologia foca no que importa para os velhinhos: memórias, validação de vida e interações com amigos e familiares.
Mas a utilização é controversa. Os críticos alertam que as máquinas têm o potencial de desumanizar seus usuários, ressaltando que sua implantação reflete o baixo valor que a sociedade atribui aos idosos.