Com o intuito de acelerar a adoção de tecnologias que fazem uso de Inteligência Artificial na região, a Facens apostou e saiu na frente, mais uma vez!
Em 2020 foi criado o BRAIN, Brazilian Artificial Inteligence Nucleus, um centro de inovação, excelência e qualidade em pesquisas voltadas para o uso de inteligência artificial, mobilidade e robótica.
O Centro de Inteligência Artificial da Facens já conta com vários projetos desenvolvido pelos alunos e com a orientação de toda equipe acadêmica.
Além disso, o novo Centro de Inovação atrela o desenvolvimento dos projetos a necessidades reais, da Facens ou de mercado.
Dessa forma, conhecimento e tecnologia são construídos e podem se transformar em potenciais produtos que podem facilitar ou transformar processos.
Aqui vamos destacar para você três projetos que estiveram em desenvolvimento no BRAIN Facens.
Projeto SmartEnergy
Direcionado para prever a volatilidade do fator de potência, o SmartEnergy busca uma solução usando informações da própria rede elétrica, painéis fotovoltaicos instalados no Campus e um medidor de uma empresa terceirizada.
Os responsáveis pelo projeto são os alunos Facens Emerson Roseiro Júnior e Guilhardo Augusto Rodrigues.
Essa fusão de dados é possível com uma rede neural, que prevê o fator de potência nas próximas três horas, permitindo que a área responsável por manutenção no campus tenha ações que previnam danos à rede sempre que o fator de potência fica abaixo de um limiar.
O trabalho tem parceria do Smart Campus, o centro de inovação que replica uma smart city em pequena escala para estudar as tecnologias envolvidas nessa área.
Projeto SmartHydrometer
Um projeto complexo e que leva em sua composição visão computacional e conhecimento de sistemas embarcados, para ler hidrômetros sem intervenção humana: esse é o SmartHydrometer.
Entre os problemas que dificultam a realização dessa automação estão o reflexo do sol na tampa dos relógios, movimentação dos números, resolução das imagens e a frequência de consulta ao relógio, que é limitado pela capacidade de comunicação do sistema.
Para contornar esses problemas, o aluno Guilherme Chaguri tem investido tempo para estruturar a base de código do projeto e receberá reforços para atuar com outras arquiteturas de visão computacional e melhorar o desempenho do modelo computacional capaz de ler o hidrômetro.
Projeto SmartCam
Outra utilização de visão computacional é no projeto realizado em parceria com a Splice, chamado SmartCam.
O objetivo do projeto é classificar os veículos nas imagens coletadas em radares, como motocicletas, carros, ônibus ou caminhões.
Na equipe estão alunos e Alumni (ex-alunos) Facens, Emanuel Huber, João Pedro, Luisa Rossetto e Guilherme Chaguri, além de outros reforços que estão chegando.
Como os radares oferecem hardwares mais limitados que grandes servidores, um desafio adicional nesse projeto é utilizar arquiteturas robustas, considerando a baixa capacidade de processamento de hardware.
Esses são alguns dos projetos do BRAIN em 2020. Para o futuro, o núcleo visa ampliar suas pesquisas e sempre conta com novos reforços de alunos e colaboradores.
Uma oportunidade única para desenvolver habilidades tão raras na região, no Brasil e no mundo, voltadas para análise de dados, modelagem de sistemas com inteligência artificial e engenharia de dados de modo geral.