Já percebeu isso? Toda a vez que você lê algum texto sobre o universo, os planetas ou as estrelas, com certeza vai ver alguma informação precisa sobre a composição química destes astros. Mas será que você já parou para pensar em como os cientistas conseguem obter essas informações de forma tão assertiva?
Pois é, para responder a esta questão, temos que voltar um pouquinho no tempo e lembrar que em 1665, o físico Isaac Newton fez a demonstração de que a luz branca, ao passar por um prisma de vidro, forma diferentes cores em um espectro, contendo as cores do arco-íris.
Essa técnica é chamada “espectroscopia”, que nada mais é do que a análise de um “espectro”, após passar por um prisma ou por uma rede de difração, capaz de decompor a luz que vem do espaço em suas cores primárias. Logo, é por meio da espectroscopia que os cientistas conseguem classificar as características dos astros no sistema solar.
As medidas espectrais podem variar em relação à temperatura e composição química, mas também podem ser determinadas em relação à rotação. Além disso, existem outras técnicas que podem ser observadas pelos cientistas. São variáveis como a distância daquele astro em relação à Terra (efeito paralaxe), a análise de fotometria para captação do brilho, o estudo da idade e ciclo evolutivo da estrela e por aí vai!
Tudo isso nos faz refletir sobre o quanto ainda temos a aprender com o infinito universo e suas particularidades!