Por DRI Facens
As mudanças climáticas já são tema de discussão recorrente atualmente, pois os sinais desse impacto no meio ambiente têm se tornando cada vez mais visíveis e sentidos.
As queimadas e as altas temperaturas na Europa, ou as geadas e o frio intenso na América do Sul, são sinais que têm alertado as organizações ambientais internacionais de que uma decisão precisa ser tomada agora.
Mas antes de tudo, vamos contextualizar?
Mudanças climáticas são aquelas alterações nos padrões de temperatura e clima ao longo prazo, segundo a definição da Organização das Nações Unidas (ONU).
Essas alterações podem ocorrer de forma natural, mas, desde 1800, o termo tem sido muito associado às alterações causadas pelo impacto da ação humana na natureza, principalmente devido à queima de combustíveis fósseis.
O aumento da atividade industrial e do número de veículos, somado ao desmatamento de importantes áreas florestais, resultam no aumento da concentração de gases na atmosfera (efeito estufa), elevando a temperatura média do planeta (aquecimento global) como consequência.
Os sinais no dia a dia
Os reflexos dessa ação humana no ambiente já são visíveis. Em junho deste ano, os termômetros europeus chegaram a atingir os 40°C, uma marca que não era vista no continente desde 1981.
Ao norte da Itália, agricultores correm o risco de perder boa parte de sua plantação devido à seca gerada pelos baixos níveis de lagos e rios da região.
Em contrapartida, a América do Sul vem enfrentando grandes ondas de frio. Algumas capitais no Brasil registraram temperaturas abaixo de 10°C e na serra catarinense a neve chegou com termômetros marcando 1,4°C.
Já a Argentina enfrentou temperaturas entre 5°C e 10°C no mês de maio, ainda antes do início do inverno.
Os cientistas apontam que, apesar de parte da causa das inesperadas temperaturas serem tempestades e os eventos climáticos como o La Niña, boa parte das alterações decorrem da ação do homem na natureza.
A tendência é de que isso piore caso não haja uma real mudança na postura dos governos e autoridades mundiais.
Projetos em prática
Tendo em mente as possíveis consequências que as mudanças climáticas podem trazer para todas as pessoas ao redor do mundo, alguns projetos já tentam mudar este cenário. Veja alguns abaixo:
Natura Cosméticos (Brasil)
A Natura é uma das maiores empresas de cosméticos no Brasil e possui um grande número de projetos internos visando à sustentabilidade de seus processos.
Um deles é o Programa de Carbono Neutro, no qual a empresa mede o número de emissões carbônicas da sua cadeia de produção e selecionam alternativas mais sustentáveis, como o uso de transporte marítimo ao invés do rodoviário por exemplo.
Águas Andinas (Chile)
Uma das maiores em serviços de tratamento de água no Chile, a empresa transformou suas três estações de tratamento de águas residuais em biofábricas que convertem águas residuais e lodo de esgoto em energia limpa de biogás.
A previsão é de que todas as estações se tornem zero resíduos, autossuficientes em energia e neutras em emissão de carbono até 2023, evitando a emissão de mais gases metano na atmosfera.
Fragments of Hope (Belize)
A organização não-governamental restaura os habitats de recifes de corais no Mar do Caribe e defende a gestão sustentável desses habitats, promovendo a conscientização e educação sobre o ecossistema marinho de Belize.
Essa ação é importante para os esforços contra a mudança climática, afinal uma das funções dos recifes de corais é agir como um reservatório de carbono e, desta forma, protege-los garante que o oceano absorva mais gases do efeito estufa.
Você conhece mais projetos que trabalham para combater as mudanças climáticas?
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