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A cultura brasileira na ponta da língua!

O mês de maio já começa com muitas datas especiais para celebrarmos aqui no Brasil. No dia 1°, além de comemorado o dia do trabalhador, comemoramos o dia da Literatura Brasileira.

Logo mais, no dia 05, comemoramos o dia da Língua Portuguesa e da Cultura Lusófona. Como não celebrar algo que está na ponta da língua? Nosso idioma e a nossa literatura, ambos culturalmente tão ricos!

Por isso, a equipe da Biblioteca Facens e do DRI Facens uniram forças para nos contar um pouco sobre as datas e como podemos reconhecê-las no nosso dia a dia.

Estamos falando a mesma língua?

A equipe do Departamento de Relações Internacionais da Facens gravou um Coruja Pop com os nossos parceiros de Guarda, em Portugal, para contar um pouco das diferenças e similaridades do idioma, e até algumas histórias engraçadas!

Clique aqui e ouça agora!

Literaturas inesquecíveis

Já a equipe da Biblioteca Facens separou uma lista de obras e personagens da literatura brasileira que não fogem da nossa memória! Como não reconhecer tais personagens icônicos e marcaram grandes obras? Olha só quem são:

Aposto que se falar da cachorra magricela, faminta e super companheira, todos se lembrarão dela, Baleia, que Graciliano Ramos nos apresenta em Vidas Secas.

E a moça sonhadora, tímida, solitária, que só comia cachorro-quente e pensava de forma simples na vida, quem vem a mente? Macabéia! Personagem do último romance de Clarice Lispector.

Não podemos nos esquecer dele, João Grilo, com sua expressão “não sei, só sei que foi assim”, de Ariano Suassuna, em Alto da Compadecida! Ousamos dizer aqui que a obra filmada ganha um status ainda maior.

E este que já nasce clássico, segundo vários críticos e muitos que leram: Torto arado – duas irmãs e uma encantada. Nele, vamos sabendo da relação de amizade e distanciamento, o valor aos antepassados.

Macunaíma, quem não se lembra dele? E da catadora de papel que vira best seller contando do seu dia a dia no Quarto de despejo, ouvirei bem alto, é a Carolina, homenageada até hoje com título honoris causa.

Do personagem que conta sua história despois de morto, Brás Cubas, de Machado de Assis, dos mortos que não são enterrados e causam uma reviravolta, Acidente em Antares, de Érico Veríssimo.

Sem falar do enigma, da obra que causa brigas, discussões intelectuais acaloradas, teses de doutorado – “traiu ou não traiu?”. Só de falar isso todos gritarão – Capitu, de Dom Casmurro.

Enfim, temos muitos, muitos escritores com personagens marcantes que nos ensinam, cativam, dão vontade de bater e sonhar.

O que todos têm em comum é dialogar e nos dar uma visão geral da sociedade brasileira da época, seus costumes, interesses, conflitos e até os idiomas de cada região.

Aprendemos muito com a literatura brasileira, cada uma com suas peculiaridades que as fazem ser únicas e inconfundíveis, assim como o nosso idioma, rico com suas palavras e gírias únicas.

Conta aqui pra gente, qual é a sua obra literária favorita? E sua palavra favorita da língua portuguesa? Estamos curiosos para saber!

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Expediente

Jornalista responsável:
Elis Marina de Amaral Gurgel Nunes (MTB 0094600/SP)

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