Por The News
Sold out. O óculos de realidade aumentada da Apple, cujo comerciais mais parecem um episódio da série futurista Black Mirror, movimentou a internet no final de semana.
A pré-venda do dispositivo mais inovador da empresa desde a morte de Jobs esgotou em menos de 18 minutos no site da Apple, com aproximadamente 80 mil unidades vendidas.
O produto de US$ 3.500, que será o mais caro do portfólio da maçã, inaugura uma fase chamada de “computação espacial” pelo time da Apple, na contramão do principal player do mercado, a Meta, que posiciona o Quest como produto de realidade aumentada.
A diferença parece singela, mas, para a Apple, o storytelling e posicionamento sempre foram tão importantes quanto o design dos produtos. Para entender isso, basta olhar a página de venda do site, que é uma aula de marketing por si só.
O que isso representa? Depois do pré-lançamento, fica claro que a empresa da maça pretende vender o produto para o público em geral, indo além dos gamers e geeks interessados na “realidade aumentada”.
A Apple quer levar o Vision Pro para o dia a dia — tal como fez com o iPhone e o Watch — como um possível substituto da TV e do computador, e não do videogame, como o Quest. Não há sequer um exemplo de jogo na demonstração oficial do produto.
🥽 Zoom out: Se você está se perguntando quanto a Apple faturou nos 18 minutos, a resposta é mais de 300 milhões de dólares. A expectativa, depois do lançamento oficial no dia 02 do mês que vem, é que ela venda meio milhão de unidades. Assista a isso e se sinta no futuro.