Por Celso Grecco
“O sonho pode ser louco. Mas o sonhador tem que ser lúcido”.
Autor desconhecido.
Semana passada estava em uma reunião e ouvi essa frase. Não sei quem é o autor (se você souber, me fala?), mas eu a achei perfeita para começar esta série de textos sobre construção de propósito e projeto de vida a partir do caminho profissional que você escolheu.
Há mais de 20 anos trabalho com desenvolvimento social. Meu ofício me levou a conhecer quase 40 países e a criar e a desenvolver, em alguns deles, programas que impactaram a vida de milhares de pessoas.
Meu papel é ajudar institutos, fundações e projetos sociais e ambientais a serem melhores em suas missões, melhorando a vida daqueles que são beneficiados através de suas propostas de intervenção social e ambiental.
Em 2019 lancei o livro “A Decisão De Que O Mundo Precisa – 7 caminhos para você sair da indiferença e fazer algo pelo futuro da nossa sociedade”, que em dezembro passado esteve em 7º lugar no ranking Publishnews dos mais vendidos na área de Negócios no Brasil.
Eu me preparava para escrever um segundo livro, quando veio a pandemia. E com ela, para mim e para muita gente, veio também uma profunda reflexão sobre muitos aspectos da vida: sobre nossa relação com o trabalho, com os estudos, sobre a importância (ou não) do convívio físico com pessoas, sobre as escolhas que fazemos, sobre o que aprendemos a abrir mão sem dor e sobre o que se tornou vital para nós.
Desse processo de observação e introspecção, em uma conversa com a Direção desta universidade na qual discutíamos a respeito de construção de propósito e projeto de vida e o quanto é importante apoiar cada aluno da Facens e da Newton Paiva nessa jornada, nasceu a ideia de fazermos um curso que batizamos de “Engenharia da Vida”.
Por que Engenharia?
Primeiro, porque não existe fórmula pronta de felicidade, nem de sucesso. Atingir esses patamares é um processo inteiramente pessoal e complexo. É mesmo uma engenharia de vida.
Segundo, porque Engenharia significa “o uso científico ou empírico dos recursos da natureza em benefício do desenvolvimento humano”. Ela vem do latim Ingenium, “o gênio, o talento nato que trazemos dentro de nós”.
Engenharia da Vida foi então produzida no formato de uma minissérie em 8 episódios, 26 vídeos e uma apostila para ajudar você a identificar e construir um propósito que faça sentido ao caminho de vida e à carreira profissional escolhida por você.
Escrevi e apresento os 8 episódios. Neles, em uma linguagem visual tipo “documentário da Netflix”, entrevisto pessoas incríveis como uma filósofa, um astrônomo, um especialista em educação financeira, uma médica, uma psicóloga e até mesmo uma paciente terminal de câncer, que dão as suas visões e contribuições sobre o desafio de fazer escolhas de vida que nos tragam prazer e significado.
Conto histórias e trago reflexões para fazer você pensar, mas há também a apostila para ajudar você na sua jornada pessoal. A construção de um projeto, seja ele de vida pessoal ou de carreira profissional, pode ser comparada às etapas da construção de uma obra.
E, na verdade, é disso mesmo que se trata. É sobre erguer a obra mais importante da sua vida, que é a construção da pessoa que você quer ser.
A partir da próxima semana, sempre às quartas-feiras neste espaço, vou falar sobre essas etapas e sobre os erros mais comuns de acontecerem em cada uma delas.
Essa imagem aqui abaixo dá uma ideia sobre o paralelo que fazemos no curso e sobre os erros que vou abordar aqui no blog:
Por isso, ficam aqui dois convites:
O primeiro, para você conhecer o curso em engenhariadavida.com.br. Você pode assistir o primeiro episódio inteiramente grátis. E se gostar, pode comprar o curso inteiro por um preço e condições de pagamento bem especiais, porque sabemos que a vida de estudante não é fácil.
O segundo convite, para você acompanhar este blog independentemente de comprar o curso. E para se conectar comigo no Instagram @celsogrecco.
Não importa qual seja o seu sonho. Por mais louco que ele seja, se você tiver lucidez, eu sei que você vai chegar lá. E se eu puder te ajudar nessa jornada, #tamojunto.
A frase é do professor Jorge Angeli Braga fundador da escola de filosofia prática- Nova Acrópole.