Elaborado com a combinação de informações da missão Apollo e pesquisas recentes, astrônomos divulgaram o mapeamento que pode servir de base para novas missões
Um arquivo superdetalhado da superfície lunar foi divulgado ha poucos dias em parceria entre a Nasa, o Serviço Geológico dos EUA (USGS) e o Instituto Lunar Planetário. O mapa , denominado “Mapa Geológico Unificado da Lua”, conta com informações como topografia e tipo de solo, além de combinar informações adquiridas pelas missões Apollo dos EUA, entre as décadas de 1960 e 1970, e dados obtidos por satélites ultramodernos.
“Esse mapa é o resultado de um projeto de décadas. Ele traz informações vitais para novos estudos científicos, conectando a exploração de pontos específicos da Lua com o restante da superfície lunar”
afirmou o o geólogo Corey Fortezzo, do USGS, que liderou o estudo que produziu o mapa.
Pra entender melhor o mapa, ele foi elaborado com diferentes cores, que representam os tipos de rocha e em qual era elas se formaram, podendo também contar a história geológica do satélite. Em relação a escala, cada milímetro do mapa corresponde a 5 quilômetros na lua, o que significa que sua escala é de 1 para 5.000.000.
Os especialistas explicam o que algumas cores significam no mapa, e nos ajudam a entender melhor como a superfície da Lua é formada. Por exemplo, o amarelo, simboliza solo do período copérnico, o mais atual, que teve início há 1 bilhão de anos. Já as cores vermelho e roxo indicam solo de origem vulcânica.
Se você quer ver mais, fique tranquilo! O mapa da Lua – com uma super resolução – é de domínio público e pode ser baixado no site do projeto. Uma versão com anotações também está disponível. Nestes, você pode localizar pontos nos quais as missões lunares pousaram, morros e crateras que formam a superfície lunar!
Face da Lua voltada para a terra, vista no Mapa Geológico Unificado da Lua O outro lado da Lua, que não é voltado para a Terra, visto no Mapa Geológico Unificado da Lua Mapa Geológico Unificado da Lua é o mais detalhado já feito para entender a superfície do satélite Recorte de mapa da Lua com anotações permite localizar pontos onde foram realizadas missões Apollo
FONTE: G1 Olha que legal!