Finalmente os refrescos! Disney+ chegou ao Brasil no dia 17 de novembro com uma divulgação pesadíssima, conteúdos clássicos, exclusivos e algumas pequenas falhas.
Mesmo batendo a marca de 73 bilhões de assinaturas mundiais e com relatos positivos de usuários ao redor do globo, alguns brasileiros ficaram na dúvida na hora de comprar o serviço.
Vem comigo pra gente entender o que rolou!
O início de um sonho
A patroa ficou on e mostrou para que veio! Para marcar a sua estreia em território nacional, a Disney exibiu a série Mandalorian na TV Globo, no dia 16/11.
O primeiro episódio da série derivada de Star Wars foi visto por – nada menos que – 33,7 milhões de pessoas, segundo a PNT (Painel Nacional de Televisão) que mede a audiência dos programas de TV.
O hype, que já estava altíssimo, foi parar nas galáxias! No dia seguinte e dia da estreia, tudo o que se lia nas redes sociais era sobre o lançamento da plataforma.
E aí você já pode imaginar que teve de tudo, passando pelos memes, elogios, até as decepções.
Isso porque alguns conteúdos estavam sem legenda PT-BR ou ainda não disponíveis na plataforma, o que acabou frustrando alguns fãs.
Foi o que aconteceu com Hamilton, um dos conteúdos mais assistidos na plataforma – a nível mundial. O musical não tinha a opção de legendas em português e a internet não perdoou.
A Disney foi questionada sobre o ocorrido e se justificou dizendo que a opção de não legendar o musical foi uma “decisão criativa”. Mas a saga não parou aí!
A comoção dos fãs foi tão grande que o ator e produtor do musical, Lin-Manuel Miranda, disse em sua conta do Twitter que sentia muito pelo ocorrido e iriam trabalhar para disponibilizar a legenda o mais rápido possível. #climão
Por outro lado, os fãs dos clássicos, curtas e extras estavam extasiados. Conteúdos que eram exibidos exclusivamente para assinantes do Disney Channel ou estavam nos extras de fitas e DVDs, podiam ser encontrados todos ali.
Catálogo clássico e conteúdos exclusivos
Entre produções Disney, Marvel, Pixar e National Geographic, o catálogo Disney+ disponível para o usuário brasileiro conta com 609 longas, 94 curtas e 168 séries!
Os maiores clássicos do estúdio como Rei Leão, Dama e o Vagabundo, Princesas Disney e os desenhos animados do Mickey, sem dúvida, são o carro chefe da plataforma.
A exclusividade também encanta quem já está por lá. Produções como o musical Hamilton, o álbum visual Black is King, de Beyoncé e séries como Mandalorian já são os conteúdos mais reproduzidos da plataforma.
E se você achou que o estúdio iria esperar a pandemia passar para os lançamentos, achou errado!
O live action de Mulan, que está disponível para os assinantes americanos a um valor de US$ 30, estreia em 04 de dezembro para os Brasileiros – for free! Já a animação Soul, da Pixar, chega no dia de Natal, 25/12, simultaneamente para EUA e Brasil.
Para ajudar o usuário se localizar na plataforma, os conteúdos são organizados por “coleções”. Para quem gosta de organização, é um prato cheio!
Algumas das coleções em destaque e que você pode começar explorando são dos filmes Marvel, a saga Star Wars, Disney em Décadas e produções Disney Channel.
Por onde assistir?
O streaming é compatível com diversos dispositivos móveis, TVs, videogames, navegadores e sistemas operacionais. Porém, cada um deles requer uma atençãozona especial.
Basicamente, o streaming funciona:
Dispositivos móveis: Apple Ios (iPhone e iPad); Android (telefone e tablets) e Amazon Fire Tablet
Reprodutores Multimídia: Apple TV (tvOS), Roku, Amazon Fire Tablet e Chromecast
TVs: Android TV, Samsung Smart TV e LG Smart TV com WebOS
Consoles de videogames: Playstation (PS4 e PS5) e Xbox (One e X/S)
Windows: Chrome 75, Edge, Firefox, Internet Explorer 11
Mac OS: Safari 11, Chrome 75, Firefox 68
Chrome OS: Chrome OS e Conexões de assinatura
O site Chippu montou essa lista e explicou cada um dos itens. Por exemplo, para o Disney+ rodar na sua TV, ela precisa ser de determinado modelo e ter determinadas especificações. Clique aqui para conferir.
Afinal, vale a pena?
Depende! Tudo vai do que o usuário procura em uma plataforma de streaming e o quanto ele está disposto a pagar por isso.
No Brasil, o Disney+ está saindo por R$27,90 ao mês e, como já citamos acima, oferece uma biblioteca riquíssima de conteúdos Disney, Marvel, Pixar, NatGeo, clássicos e lançamentos exclusivos.
Porém, não é uma plataforma com conteúdo tão diversificado quando comparado a Netflix, Amazon Prime, por exemplo. Então, se você não é tão fã do que a plataforma oferece e não consome tanto assim, talvez não seja uma boa escolha.
Mas, lembre-se que quase 90% dos conteúdos Disney estão apenas no Disney+! A tendência é que, conforme os contratos vão se encerrando, os conteúdos que ainda estão espalhados por aí comecem a ser disponibilizados exclusivamente no streaming do estúdio.
Fato é: em tempo, a Disney entrou para o mercado dos streamings apostando na sua popularidade, qualidade de imagem, programação de qualidade e exclusividades a um preço considerável.
E aí, vale a pena pra você?
No Coruja Pop desta semana, Thiago Cordeiro, Paula Migliavacca (Marketing Facens) e eu conversamos sobre o tema e ainda deixamos as nossas dicas para você começar a explorar o Disney+!
