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Você conhece as casas sustentáveis e à prova de germes?

Essa é uma das notícias mais 2020 que você vai ler hoje! Uma casa sustentável e à prova de germes é um realidade e nós vamos provar.

Mas, antes de explicar tudo, vamos contextualizar. Lá em 1991, o físico Wolfgang Feist construiu a primeira casa passiva do mundo em Darmstadt, uma cidade ao sul da região metropolitana de Frankfurt, na Alemanha.

O físico e sua família se mudaram para essa casa, que – basicamente – consumia pouca energia e marcou o início de uma nova era para a construção civil, arquitetos e profissionais de design, que passaram a planejar ambientes mais sustentáveis e econômicos.

Com o passar dos anos, novas tecnologias foram surgindo e novas adaptações foram feitas e implementadas nas obras passivas. E, é claro, que em época de pandemia, elas são muito úteis.

Em uma coletiva virtual, realizada em Maio, Feist, que é professor da Universidade de Innsbruck, na Áustria, e diretor do Instituto Passive House, conta que algumas das adaptações nas obras passivas podem ser aplicadas em benefício da saúde de quem vive ou trabalha alí. Por exemplo:

  • sistema de ventilação com recuperação de calor, que traz ar fresco e limpo para dentro de casa, evitando a recirculação de ar dentro do ambiente;
  • filtro de poeira fina altamente eficiente, capaz de barrar microrganismos nocivos.

Desde a primeira construção, em 1991, mais de 25 mil obras foram erguidas de acordo com o modelo Passivhaus, desde casas e escritórios, até escolas e supermercados. A maioria das construções se encontram na Alemanha e na Escandinávia. Outros países que seguem adotando esse método são Estados Unidos, China, Chile e também Brasil.

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Expediente

Jornalista responsável:
Elis Marina de Amaral Gurgel Nunes (MTB 0094600/SP)

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